É o mês de abril de 2020 e estamos em quarentena. É um momento de tensão, de recolhimento, de insegurança, mas também de união, de solidariedade e de reflexão. Nós como um atelier que atua em uma comunidade que foi atingida por uma tragédia muito forte entendemos que mais do que fazer acontecer uma iniciativa, precisamos nos unir para darmos força a cada ação que se desenrola pelo bem estar de todos. Isso nos inspirou a pensar sobre o afeto. Afeto no sentido de que estamos afetados por uma mesma situação, fato inédito na vida da maioria de nós. E afeto como afeição, como um sentimento que sugere uma relação de estima com o outro.
Isso nos levou a pensar uma programação nas redes sociais que além de sugerir ações diretas do atelier, pudesse dialogar com iniciativas que tivessem essa mesma direção afetiva. Durante nossa reclusão vamos divulgar, valorizar e dialogar com Institutos, empreendedores, indivíduos e iniciativas que usam a criatividade para criar e cuidar das relações humanas. E quem sabe estimular que a produção de afeto seja um dos eixos valorizados para além da quarentena.